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Soluções menos invasivas promovem emagrecimento saudável

Em média, 68% da população brasileira tem excesso de peso, conforme dados do Atlas Mundial da Obesidade 2025 (World Obesity Atlas 2024), da Federação Mundial da Obesidade (World Obesity Federation, WOF), compartilhado pela Agência Brasil. O levantamento detalha que, desse percentual, 31% têm obesidade e 37% têm sobrepeso.

Além disso, o relatório traz uma estimativa alarmante: o número de homens com obesidade até 2030 pode aumentar em 33,4%. Entre as mulheres, essa porcentagem pode crescer 46,2%. No Brasil, aproximadamente metade da população com mais de dezoito anos de idade não pratica atividade física na frequência e intensidade ideais.

Apesar disso, a Dra. Flávia Félix, médica endoscopista bariátrica e pós-graduada em nutrologia, observa que o tema do emagrecimento saudável também tem ganhado cada vez mais espaço nas conversas sobre bem-estar e estética.

A afirmação é corroborada por dados da pesquisa do DataSenado "Panorama político – Opiniões sobre democracia, sociedade e prioridades do cidadão em um contexto pós-eleitoral", que mostram que a saúde é o que mais preocupa 26% da população do país.

"Nesse panorama, é possível contar com a nutrologia para a busca de um emagrecimento saudável, uma vez que esta especialidade tem se atualizado para oferecer soluções menos invasivas e mais seguras aos pacientes", afirma.

Ainda segundo a Dra. Flávia Félix, isso permite corrigir desequilíbrios e tratar o corpo de dentro pra fora, com menos intervenção e mais segurança. "O objetivo não é apenas emagrecer, é reprogramar o metabolismo para que o corpo volte a responder bem", ressalta.

"Saímos das dietas genéricas e entramos na era do cuidado personalizado. Avaliamos o metabolismo, a composição corporal e até o comportamento alimentar antes de montar qualquer plano", destaca a médica.

Integração é essencial para resultados duradouros

A médica especialista chama a atenção para a importância de unir saúde, estética e qualidade de vida. "Quando esses três caminham juntos, o resultado é real e duradouro. Um corpo saudável naturalmente reflete beleza", diz.

Para a Dra. Flávia Félix, a estética é consequência de um organismo equilibrado, com energia, sono, hormônios e intestino funcionando bem. "Os protocolos modernos de emagrecimento olham para tudo isso, porque saúde e estética não competem, elas se completam", explica.

A busca por resultados rápidos é uma característica do estilo de vida moderno. Apesar disso, o fenômeno pode não ser efetivo, como demonstra a pesquisa internacional "Dukan e Depois?", noticiada pelo portal GShow: 75% das pessoas que fizeram dietas restritivas recuperaram de volta o peso que haviam perdido.

O estudo também mostra que 60% dos participantes relataram sentimentos de culpa por conta do fracasso da dieta. A sondagem entrevistou 4761 voluntários que adotaram diferentes dietas por, pelo menos, dois anos.

Segundo a Dra. Flávia Félix, é possível atingir metas de emagrecimento de forma eficiente sem abrir mão da segurança e da saúde: "O que muda é o caminho. Com acompanhamento médico, ajustes nutricionais e estratégias inteligentes, há como acelerar resultados sem colocar o corpo em risco".

Para ela, o problema está nas soluções milagrosas e restritivas, que até funcionam no curto prazo, mas destroem o metabolismo. "A ideia é ser eficiente, não desesperado. Resultados rápidos podem acontecer desde que sejam seguros e sustentáveis", frisa.

Medicações devem ser aliadas, não protagonistas

Mais da metade (58%) dos brasileiros têm conhecimento sobre as canetas emagrecedoras, da categoria GLP-1, conforme a pesquisa Ipsos divulgada pelo portal G1.

"Em relação ao uso de medicações para emagrecimento, é preciso avaliar o papel desses recursos dentro de um tratamento estruturado e com uso responsável", alerta a Dra. Flávia Félix.

A análise mostra que o percentual de brasileiros que têm conhecimento sobre o recurso está acima da média global (36%). Algumas modalidades dos medicamentos são recomendados para redução de peso em indivíduos com obesidade e sobrepeso.

"As medicações são aliadas importantes, mas não protagonistas. São indicadas quando há resistência metabólica, compulsão alimentar ou obesidade. A medicação ajuda o corpo a sair do modo ‘travado’, mas o que sustenta o resultado é o estilo de vida. O uso responsavel, com acompanhamento e objetivos bem definidos, faz toda diferença entre tratar e apenas mascarar o problema", pontua.

Emagrecimento sustentável que "cabe" na vida real

A Dra. Flávia Félix ressalta que o emagrecimento vai além da balança. "Emagrecer de verdade é ensinar o corpo a não engordar de novo. Isso exige mais do que dieta: envolve sono, treino, controle de estresse, rotina e autoconhecimento", afirma.

Ela destaca que, quando o corpo e a mente entram em sintonia, o peso se mantém naturalmente. "O emagrecimento sustentável é aquele que cabe na vida real, sem culpa, sem extremos e com constância".

Sobre a Dra. Flávia Félix

A Dra. Flávia Félix é médica formada pela Universidade de Taubaté, com residência em Cirurgia Geral pela Faculdade de Medicina de Jundiaí e especialização em Endoscopia Digestiva pela Faculdade de Medicina do ABC, com título reconhecido pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED). É pós-graduada em Nutrologia e pós-graduada em Medicina do Esporte, Ciências do Metabolismo e Gestão de Clínicas.

Para mais informações, basta acessar: https://draflaviafelix.com.br/